segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Quando as cortinas se fecham



As cortinas se abrem
O coração dispara
As pernas tremem
E a mão congela.
O medo de errar faz com que não se consiga enxergar nada, além da forte luz no fundo do palco.
Para ajudar, a plateia olha atentamente, e parecem estar vidradas em uma só pessoa: você.
Nervos à flor da pele, vai se levando o espetáculo, como uma leve brisa.
Mas quando se vê já se acabou, a plateia aplaude, abre-se um sorriso no rosto do artista, o tipo de sorriso que é difícil de explicar.
Isso porque a arte consiste em sentir, cada movimento, cada palavra, cada gesto; as cortinas uma hora se fecham, e não há mais como voltar atrás e viver novamente.

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