sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sonoplastia no teatro

A sonoplastia é de suma importância na atividade teatral. O estudo de técnicas, teorias teatrais e principalmente música é fundamental. Quanto às suas tarefas específicas, é necessário que o sonoplasta possua um repertório musical minimamente diversificado, para que possa fazer de sua atividade um instrumento de ampliação do sentimento da cena. Lembrando-se sempre de que as músicas e sons utilizados devem estar intimamente ligados ao que acontece na cena, o sonoplasta deve acompanhar o texto passo a passo e estudá-lo também, a fim de desempenhar cada vez mais satisfatoriamente sua tarefa.
O sonoplasta, conhecedor e amante de sons e de músicas, tão importante na criação de emoções e sentimentos tem agora um grande espaço para aprofundar ideias e memórias, apresentar a outros artistas e ao público como eles pensam e sobre o que fazem quando atuam dentro de um espetáculo. Poucos conhecem e muitos nem imaginam as funções que um sonoplasta precisa dominar para realizar uma trilha sonora: seja no teatro, no cinema, rádio, televisão ou outras mídias.
É muito raro um espetáculo não ter música. Assim, o sonoplasta é o responsável pela criação, pesquisa, gravação, finalização, sonorização e operação dos efeitos sonoros e músicas que o espetáculo necessita. É ele que, com criatividade e técnica, resolve os climas e efeitos propostos durante os ensaios ou rubricados no texto. E mais: o sonoplasta apreende a ideia da concepção da montagem do diretor e participa do processo de criação do espetáculo.
Qualquer um que faça teatro com a devida consciência sabe o quanto a musicalidade está presente em cada detalhe.

Iluminação Cênica

Iluminação cênica é a arte, técnica e ciênciade projetar a implementação de fontes de luz, a sua focagem, temperatura de cor e respectiva intensidade dos espectáculos de teatro, cinema, dança, ópera e música, entre outras.
A história da Iluminação tem sua origem na Grécia Antiga,por volta do séc. V a.C , quando das primeiras encenações de tragédias e comédias feitas ao ar livre nos anfiteatros, onde a luz do Sol era utilizada para criar ainda que mínimo algum efeito cênico.
Com o passar dos anos,após a construção dos primeiros edifícios teatrais no séc. XVI durante o período Renascentista na Europa,muitos encenadores debruçaram-se sobre esta vertente como o italiano Leoni Di Somi (1527-1592), um dos precursores no pensamento de escurecer a platéia para que todo o foco se concentra-se no espaço cênico.Nesta fase, o fogo assumiu esta função de iluminar por meio de tochas, velas suspensas em candelabros e lamparinas que por causa do mau cheiro da queima do óleo, acumulo de fumaça derretimento da cera e o risco iminente de incêndios faziam dessa prática muito arriscada.
Não existia no teatro , a função do iluminador, quando este era necessário, sua função era desempenhada pelos cenógrafos, muitos deles arquitetos, que no processo de desenvolvimento de dispositivos acabavam por colaborar significativamente para o desenvolvimento da iluminação, tal comoNicola Sabbatini (1574-1654), que criou o primeiro sistema mecânico para controle de intensidade de luz, hoje conhecido como dimmer,mais tarde que viria a ser aperfeiçoado pelo americano SamuelPierpont Langley (1834- 1906).
A iluminação cênica viria a sofrer uma grande transformação com a descoberta das propriedades da energia elétrica Dessa forma, foi possível conceber de fato à luz um papel artístico e estético. Um dos pioneiros neste campo foi Adolphe Appia (1862 - 1928), considerado desenhista de luz por criar efeitos ,aproveitar os contrastes entre luz e sombra além de utilizar-se das possibilidade da tridimensionalidade dos corpos dos atores e cenários. Na parte técnica foi notável o aperfeiçoamento de série de equipamentos como a resistência de água e sal, que embora rudimentar trouxe mais precisão ao controle de luz. Outras inovações foram a criação das primeiras unidades de medidas como ofotocandle, lux e lúmen A partir de 1900, os primeiros refletores propriamente ditos começavam a serem aperfeiçoados e com isso houve uma melhora no direcionamento e focagem da iluminação.

Novelas

No Brasil, assim como nos Estados Unidos, as teledramaturgias surgiram nos anos 50 a partir da adaptação das novelas de rádio para o então novo meio de comunicação. O que já era sucesso em um desde os anos 1930 não demorou muito para conquistar fãs no outro.
Em 1951 foi ao ar “Sua Vida Me Pertence”, a primeira telenovela brasileira. Foram quinze capítulos exibidos ao vivo de terças e quintas-feiras pela TV Tupi. Na década seguinte as novelas ganhariam capítulos diários. Graças ao surgimento do videoteipe, os episódios podiam ser gravados e a exibição deles diariamente foi fundamental para cativar a audiência. As primeiras novelas nesse formato foram adaptações de teledramaturgias latinas, vindas do México, Argentina e Cuba, como “A Moça que Veio de Longe” (TV Excelsior, 1964) e “O Direito de Nascer” (TV Tupi, 1965).

No final dos anos 60, as novelas finalmente ganharam uma cara brasileira. Até então, elas eram adaptações ou seguidoras do estilo dramalhão que dominava as teledramaturgias latino-americanas. Mas, em 1968, estreou “Beto Rockfeller”, produzida pela TV Tupi. Escrita por Bráulio Pedroso e dirigida por Walter Avancini e Lima Duarte, ela rompeu com o estilo melodramático e construiu uma história mais descontraída, com diálogos coloquiais, temas bem-humorados, trilha sonora pop e uma estética moderna, que dava uma cara brasileira e atualizada ao formato.

O sucesso de “Beto Rockfeller” fez com que as emissoras abandonassem definitivamente o estilo dramalhão importado dos países latino-americanos. Em 1969, a Globo aderiu ao novo modelo e encomendou a Janete Clair que adaptasse para a TV uma história que ela já tinha escrito para a rádio. “Véu de Noiva” virou um sucesso e transformou a atriz Regina Duarte na “namoradinha” do Brasil. Nos anos 70, as novelas conquistaram elevados índices de audiência e uma boa fatia do mercado publicitário. Globo e Tupi dominaram a produção de novelas durante a década. Sucessos como “Irmãos Coragem” e “Pecado Capital”, de Janete Clair, e “O Bem Amado” e “Saramandaia”, de Dias Gomes, estabeleceram o início da hegemonia do modelo de novelas feitas pela Rede Globo. A Tupi, que havia iniciado a transformação da estética da teledramaturgia com “Beto Rockfeller”, conseguiu produzir outros sucessos como “Mulheres de Areia” e “O Profeta”, de Ivani Ribeiro, e “Éramos Seis”, de Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho.   

"Roque Santeiro" foi uma das novelas de maior sucesso na história.

Quando começaram os anos 80, a estrutura de produção de teledramaturgias no Brasil já era tão sofisticada e profissional que as novelas de sucesso por aqui viraram produtos de exportação. Cerca de cem países, de Portugal à China, da Rússia à Austrália, chegaram a acompanhar os episódios dublados de produções como “Escrava Isaura” ou “Dancin Days”. A indústria nacional das telenovelas se concentrou na Rede Globo. Sua hegemonia foi poucas vezes ameaçadas desde a década de 80. Produções inovadoras e requintadas como “Guerra dos Sexos”, “Vale Tudo”, “Roque Santeiro”, “Terra Nostra” e “O Clone”, entre outras, garantiram os melhores índices de audiência da TV brasileira. Liderança que foi abalada somente em alguns momentos, como quando a Rede Manchete lançou a novela “Pantanal”, em 1990, ou mais recentemente com as produções da Rede Record, como “Caminhos do Coração” e “Os Mutantes”, e as adaptações de novelas latino-americanas produzidas pelo SBT.    
Apesar de ainda ser um dos gêneros preferidos dos brasileiros, a audiência das novelas caiu no novo milênio, provavelmente devido à concorrência de novas opções que se tornaram acessíveis à população, como a TV a cabo e a internet. A audiência das novelas da Globo atingiu em 2008 cerca de 40 milhões de espectadores diariamente, enquanto três anos antes a audiência era de 60 milhões. Apesar da queda dentro do país, as novelas brasileiras ainda continuam a ser um valorizado produto de exportação. Segundo projeções da Globo, no começo dos anos 2000 as novelas comercializadas pela emissora foram assistidas por cerca de 70 milhões de espectadores anualmente no exterior [fonte: REDE GLOBO]

 
 



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Presságio

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…

Trilhas Sonoras

O que seriam das novelas, peças de teatro e filmes sem o requinte das trilhas sonoras? Tão emocionante quanto um beijo roubado é ouvir a canção por trás de uma cena de amor. Na vida real ou na ficção, as trilhas sonoras marcam época. Ajudam a embalar sonhos românticos, abrandam angústias, a ira dos rivais, realçam aventuras, suavizam cenas e fazem a gente viajar por meio dela: a música. Autor de uma obra grandiosa em volume – cerca de 400 canções - e qualidade, Tom Jobim compôs inúmeras trilhas sonoras para o cinema e para televisão. Tudo começou no teatro, quando a peça “Orfeu da Conceição” (1956), de autoria dele e do parceiro Vinicius de Moraes, foi adaptada para o cinema, em 1958. Tom compôs nova trilha para o filme “Orfeu do Carnaval” de Marcel Camus, uma produção franco brasileira que ganharia a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Tom Jobim assinou também a trilha sonora de um dos clássicos do cinema novo: “Porto das Caixas” de Paulo Cesar Sarraceni, de 1962. A música dele, “Derradeira Primavera” é tocada no filme em versão instrumental. Na década de 1980, destaque para dois trabalhos importantes: a trilha sonora de “Gabriela”, uma superprodução com Sônia Braga e Marcello Mastroianni. Tom e Gal Costa cantam o “Tema de amor de Gabriela e, em parceria com Chico Buarque, a trilha de “Para Viver um Grande Amor”, filme de Miguel Faria Júnior. No filme, Elba Ramalho canta a música “Violeira” de Tom e Chico Buarque.

Obras polêmicas

O jornal mexicano “El Universal” listou as dez obras de arte que considera como “as mais polêmicas da história”. Como quaisquer listas, sempre restritivas, a do veículo da terra do poeta Octavio Paz é questionável, mas pelo menos alguns dos quadros são mesmo controvertidos, provocam polêmicas e geram dezenas de livros e documentários, como é o caso das pinturas do italiano Leonardo Da Vinci, talvez o maior gênio da história da arte, aqui poderemos ver algumas dessas obras:

     A última ceia, de Leonardo Da Vinci
Leonardo Da Vinci (1452-1519) talvez seja o maior gênio da história da pintura — era (é), aliás, muito mais do que um pintor. “A última ceia” mostra “o último encontro de Jesus com seus discípulos”. “El Universal” afirma que o quadro se tornou legendário e muitos investigam seus detalhes com o objetivo de revelar algum segredo supostamente oculto pelo talento de Leonardo. Há livros e documentários sobre o assunto. Mas o verdadeiro segredo é a qualidade da pintura do artista italiano ao retratar um tema caro à civilização ocidental.
     Mona Lisa, de Leonardo Da VinciSe perguntarmos a um leigo: qual é a pintura mais famosa de todos os tempos? Leigos e especialistas vão dizer: “Mona Lisa” (ou Monalisa), do italiano Leonardo Da Vinci. Por que é apontada como polêmica e controvertida pelo jornal “El Universal”? Porque permite várias interpretações e há livros e livros discutindo o assunto, do ponto de vista artístico e histórico. O jornal mexicano afirma que “supostamente contém mensagens secretas sobre a vida de Cristo”. A pintura de Leonardo permanece aberta, tantos anos depois de ter sido feita, o que atesta sua vitalidade artística. Uma pintura, como “Guernica”, icônica.
    Guernica, de Pablo Picasso
Pintado em 1937, “Guernica”, do espanhol Pablo Picasso, diz respeito ao bombardeido da cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). “Sua interpretação é objeto de controvérsia”, nota “El Universal”. Há livros e livros explicando seus detalhes. É um dos quadros mais conhecidos do século 20. Costuma-se dizer que é icônico. E, claro, é a arte como denúncia.

E então pessoal, o que achem dessas obras? E quais outras são polêmicas para vocês? 






quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Coisas de Volta as Aulas - Dia 28, no Parabolandos!

Eaaai Galera! Tudo bem com vocês ? No post de hoje eu vim convidar TODO O PLANETA TERRA para estar presente nesse evento que é o MAIS AGUARDADO DO MÊS INTERINHO! Aposto que quem conhece estava com saudades, MAS VOCÊ JÁ PODE MATAR ELA! porque o primeiro coisas desse ano vai acontecer daqui 2 dias! VOCÊ NÃO PODE PERDER! Pra quem não conhece é uma chance perfeita para rir bastante e ter o dia mais feliz da sua vida! 



espetáculo mais bizarro da Troupe Parabolandos. Feito com  cenas completamente improvisadas pelos personagens mais malucos vai acontecer....

QUANDO? 28/02 (sábado) 
QUE HORAS ? às 19h 
ONDE ? no Espaço Cultural Troupe Parabolandos 
E ONDE FICA ISSO ?  Av. Antônio Marques Figueira - 581 - Centro - Suzano 
E QUANTO CUSTA ? Entrada Gratuita! 

Vem geeeeente!!! \o/\o/

O que é arte para você?







Os primeiros vestígios de arte, que se tem notícia é da arte rupestre, aqueles desenhos de caçadas encontradas em cavernas. Se lembram? Este tipo de arte também era feito em animais e cascas de árvores.
arte é dividida em vários períodos, para facilitar seu entendimento. Temos a arte pré-histórica, arte da idade média, arte moderna, arte contemporânea, dentre outras. Normalmente, referimo-nos àsarte visuais, embora, a música, por exemplo, também seja considerada como um tipo arte, pois, é uma forma de expressão.
arte, segundo algumas pessoas, é uma forma de expressar os sentimentos do autor, de tal forma que, mesmo tendo retorno financeiro, não deve ser feita para vender. Segundo o mini dicionário Aurélio, 2001, é a capacidade ou atividade humana de criação plástica ou musical, sendo as artes plásticas, manifestações visuais e táteis.



arte é uma forma de se expressar. Mostrar o que você sente. Contudo, há pessoas que digam que arte não pode ser feita para vender, por exemplo. E há algumas contradições sobre o que realmente é arte.

Por isso quero ABRIR UM DEBATE aqui: "Para você, o que é arte?", deixem seus comentários. Logo, veremos a repercussão deste assunto.  E AI ? TOPA ? .


Obras 3D de arte de rua.

Imagine só ver aquela calçada que você cruza diariamente transformada em uma cratera enorme cheia de quedas d’água nas cores do arco-íris. Para avistar esse fenômeno um tanto quanto estranho, só mesmo com a ajuda de substâncias alucinógenas, ou então tropeçando em uma street art tridimensional, que parece mais um tesouro. Nos últimos anos, a arte de rua vem ganhando cada vez mais essa versão 3D feita com giz. É uma mistura de ilusão de ótica, hiper-realismo e arte de rua feita com uma técnica bastante acessível, e que pode se transformar em qualquer coisa que se imagine. Dá só uma olhada na seleção abaixo, que inclui desde um caracol gigante até um jogo de pacman em tamanho real. E depois nos diga se esta não é a forma de arte mais democrática e psicodélica que já inventaram.


1. A cachoeira de arco-íris..
shout




2. Uma queda d’água perfeita para uma aventura de rafting.

River Rafting


3. Este maravilhoso jogo de pacman em tamanho real.


Ilustrador brasileiro cria arte que interage com fotos de desconhecidos no Instagram

As ilustrações dão vida em situações cotidianas e um lookdivertido a cada foto, como mostra o projeto “Photo Invasion“, do ilustrador brasileiro Lucas Levitan, que vive em Londres. No caso, após selecionar algumas imagens de desconhecidos aleatoriamente no Instagram, o artista cria desenhos que invadem e interagem com a fotografia.
Com isso, criam-se então novas e divertidas histórias para as cenas em que estão inseridas, que fluem com a imaginação do artista. As fotos, na verdade, são “roubadas” de usuários do Instagram e todo o projeto acaba promovendo as contas daqueles que cederam involuntariamente suas imagens.
Muitas fotos, que têm um tom poético ou artístico, perdem toda a seriedade com os desenhos de Levitan, que com seu olhar apurado, elabora as mais inusitadas cenas. Dá uma olhada:

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Aquarela do Brasil



A canção "Aquarela do Brasil" recebeu esse título porque foi composta numa noite de 1939 na qual Barroso foi impedido de sair de casa devido a uma forte tempestade. Naquela mesma noite, também compôs "Três Lágrimas" antes que a chuva acabasse.

Antes de ser gravada, "Aquarela do Brasil", inicialmente chamada de "Aquarela Brasileira", foi apresentada pelo barítono Cândido Botelho no musical Joujoux e balangandans, espetáculo beneficente patrocinado por Darcy Vargas, a então primeira-dama. A canção foi originalmente gravada por Francisco Alves, com arranjos e acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra, e lançada pela Odeon Records naquele mesmo ano. Foi também gravada por Aracy Cortes e, apesar da popularidade da cantora, a canção não fez sucesso, talvez por não ter se adequado bem à voz dela.

POPULARIDADE

O sucesso de "Aquarela do Brasil" demorou a se perpetuar. Em 1940, não conseguiu ficar entre as três primeiras colocadas no concurso de sambas carnavalescos, cujo júri era presidido por Heitor Villa-Lobos, com quem Barroso cortou relações, que só foram retomadas quinze anos depois, quando ambos receberam a Comenda Nacional do Mérito. O sucesso só veio após a inclusão no filme de animação Saludos Amigos, lançado em 1942 pelos Estúdios Disney. Foi a partir de então que a canção ganhou reconhecimento não só nacional como internacional, tendo se tornado a primeira canção brasileira com mais de um milhão de execuções nas rádios estadunidenses.

Devido à enorme popularidade conquistada nos Estados Unidos, a canção recebeu uma letra em inglês do compositor Bob Russell, escrita para Frank Sinatra em 1957. Desde então, já foi interpretada por cantores de praticamente todas as partes do mundo.

Durante a ditadura militar, Elis Regina interpretou aquela que talvez seja a versão mais sombria da canção, acompanhada por um coral que reproduzia os cantos dos povos indígenas do Brasil.





Cinema - Filme Mudo



Um filme mudo é um filme que não possui a trilha sonora de acompanhamento que corresponde diretamente às imagens exibidas, sendo esta lacuna substituída normalmente por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executados no momento da exibição. Nos filmes mudos para o entretenimento, o diálogo é transmitido através de gestos suaves, mímica (em inglês: pantomime) e letreiros explicativos.
A ideia de combinar filmes com sons gravados é quase tão antiga quanto o próprio cinema, mas antes do fim dos anos 20, os filmes eram mudos em sua maior parte, devido à inexistência de tecnologia para tornar isso possível. Os anos anteriores à chegada do som ao cinema são conhecidos como "era muda" ou “era silenciosa” entre os estudiosos e historiadores. Considera-se que a arte cinematográfica atingiu a maturidade plena antes da substituição dos filmes mudos por "filmes sonoros" e alguns cinéfilos defendem que a qualidade dos filmes baixou durante alguns anos, até que o novo meio sonoro estivesse totalmente adaptado ao cinema. A qualidade visual dos filmes mudos - especialmente aqueles produzidos na década de 1920 - muitas vezes foi alta. No entanto, há um equívoco extensamente divulgado sobre esses filmes serem primitivos e mal assistíveis para os padrões modernos[1] . Este equívoco resulta de filmes mudos sendo reproduzidos na velocidade errada e em estado deteriorado. Muitos desses filmes mudos existem apenas em cópias de segunda ou terceira geração, muitas vezes copiadas do estoque de filmes já danificado e negligenciado.


Cinema mudo no Brasil


No Brasil, o inventor Hercule Florence é considerado o precursor brasileiro da fotografia. Observando o descolorimento que sofriam os tecidos expostos à luz do sol e informado pelo jovem boticário (e futuro botânico) Joaquim Correia de Melo das propriedades do nitrato de prata, deu início às suas investigações sobre fotografia. Suas primeiras experiências com a câmera obscura datam de janeiro de 1833 e encontram-se registradas no manuscrito “Livre d'Annotations et de Premier Matériaux”. Mais de 150 anos depois, o exame detalhado desse manuscrito por Boris Kossoy levou-o a comprovar o emprego pioneiro de Florence da palavra "photographie", pelo menos cinco anos antes que o vocábulo fosse utilizado pela primeira vez na Europa[26] .
Em São Paulo, em 1889 chega a “lanterna mágica”, que ficou conhecida como “A Maravilha do Século”, trazida do exterior por Benjamin Schalch, que apresentava imagens com movimentos.
O cinema mudo no Brasil inicia em 19 de junho de 1898, com os equipamentos e filmes trazidos para o Brasil pelos irmãos Afonso Segreto e Pascoal Segreto, que ao chegar na Rio de Janeiro imediatamente iniciaram a fazer imagens, no próprio porto. Os Segretos foram, portanto, os pioneiros na captação de imagens em movimento no país, filmando eventos e cerimônias. Destaca-se, entre tais documentos, a visita do Presidente Prudente de Moraes, em 5 de julho de 1898. Em 13 de fevereiro de 1898, o médico José Roberto de Cunha Sales realiza uma das primeiras exibições do cinematógrafo em São Paulo. Em São Paulo, a primeira filmagem foi feita por Afonso Segreto em 20 de setembro de 1899, em uma celebração da colônia de imigrantes italianos[27] .
Atualmente, os pesquisadores consideram que os primeiros filmes realizados no Brasil foram "Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara" [28] [29] , "Chegada do trem em Petrópolis" [30] , "Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí" [31] e "Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama"


http://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_mudo

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Jogos Teatrais


Os jogos teatrais são excelentes ferramentas pelas quais podemos desenvolver nas pessoas, o gosto pela exposição de fatos narrativos, além do domínio da técnica pela exposição de seminários que versem sobre qualquer assunto, inclusive de outras disciplinas.

 Jogo 1
MÍMICA 1
Um ator vai ao palco e conta, em mímica, uma pequena história. Um segundo ator observa enquanto que os outros três não podem ver. O segundo ator vai ao palco e reproduz o que viu, enquanto os outros dois não vêm: só o terceiro. Vai o terceiro e o quarto o observa, mas não o quinto. Vai o quaro e o quinto o observa. Finalmente vai o quinto ator e reproduz o que viu fazer ao quarto.
Compara-se depois o que fez o primeiro: em geral, o quinto já não tem nada mais a ver com o primeiro. Depois, pede-se a cada um que diga em voz alta o que foi que pretendeu mostrar com a sua mímica. Este exercício é divertidíssimo.
Variante: cada ator que observa tenta corrigir aquilo que viu. Por exemplo: imagina que o ator anterior estava tentando mostrar tal coisa, porém que o fazia mal – dispõe-se então a fazer a mesma coisa, porém bem – eliminando os detalhes inúteis e acentuando os mais importantes.

Jogo 2
MIMICA 2
Sentados em circulo, em silencio total, o primeiro participante criará com as mãos um objeto, ou animalzinho, que será passado ao componente mais próximo, que ao receber o presente observando bem do que se trata, transformando-o em uma outra coisa qualquer, passando adiante e assim sucessivamente.
As criações serão recebidas em todo seu aspecto, ou seja: peso, consistência, cheiro, etc.
Depois de todos terem feito o exercício, cada um devera responder o que recebeu de seu colega.
Objetivo: Entre outros tornar ágeis as mãos para que em uma representação que exija o uso de um copo por exemplo, a personagem poderá mostra-lo de modo invisível tornando a cena bem mais criativa.

Jogo 3
ESPELHO
Objetivo: Adquirir o engrossamento do grupo nas cenas
Cada componente do grupo escolherá um parceiro, onde um será o espelho e o outro o comando. O espelho deverá repetir os gestos e movimentos do comando como: pentear-se, pular, expressar caretas, abaixar, etc. simultaneamente. Depois o espelho passará a ser comando e o comando espelho.

Jogo 4
ESTÁTUA
Objetivo: conhecimento da técnica do estático, muito utilizado nas dramatizações
Os participantes estarão andando pelo salão, ao seu sinal, ele paralisarão com expressão facial e corporal sentimentos como alegria, tristeza, medo, pavor, ira, orgulho, cinismo, desanimo, desprezo, etc, estes sentimentos ao seu sinal, você irá falar. Pode se fazer em dois grupos, para que um grupo olhe e observa a expressão do outro, e você analisa junto o que faltou, o que melhorou, etc.

Jogo 5
EXPRESSÃO VOCAL 
Este exercício se faz também em aulas de canto, é ótimo para o ‘desenrolar’ da língua.
Repetir rápida e lentamente, alto e baixo, frases como:- O tamborineiro tamborilava em seu tamborim.
- O doce falou pro doce que o doce mais doce é o doce da batata doce.
- O vestidinho de bolinha da lucinha era bonitinho e sem preço.
- Em um pote há uma aranha e uma rã, nem a rã arranha a aranha, nem a aranha arranha a rã.
- O conglo conglomerava no congo.






Escreve um Poema Teatral .




Escreve para ti
Escreve para todos
Um poema teatral

Escreve o mundo e o social
E da alma a inquietação
Escreve a dor e o amor
Que te profana o coração

Escreve o poema…
Afoga a desilusão, as mágoas
Nas águas do Bugio
E manda todos, se te apetecer
À puta que os pariu

Escreve, a tua realidade
O poema…
Escreve a mentira, a farsa
E o mais puro da verdade

Teatral poesia

Escreve o poema…
Serra os chifres ao diabo
Faz amor com um deus qualquer
Esperneia, dança
Dá saltos no meio da cama
E grita, o que mais te aprouver

Mas escreve…depois, o poema
Seja ele especial, de um outro mundo
Transcendental
Ou seja apenas pessoal, sentimental
Corriqueiro ou banal

Escreve o tão desejado
Poema intemporal
E que sejas proclamado
Depois de morreres
Poeta imortal

Escreve para ti
Escreve para todos
Um poema teatral





Importância dos alongamentos


Hoje a maioria das pessoas sabe da importância de fazer alongamentos antes e depois das atividades físicas. Os alongamentos aumentam ou mantêm a flexibilidade dos músculos, preparando-os e "aquecendo-os" antes da atividade física e eliminam a tensão, depois dos exercícios.

São especialmente importantes no caso de pessoas que correm, andam de bicicleta, nadam, jogam tênis ou fazem outros exercícios desgastantes, pois atividades como estas promovem tensões e inflexibilidade. Além disso, os alongamentos evitam muitas lesões, como distensões, inflamações etc.

No começo, principalmente se você é sedentário, alongar não é fácil, pois há uma grande dificuldade e dor durante os exercícios. Depois de um tempo, quando você estiver fazendo alongamentos de forma regular, os movimentos se tornarão mais fáceis e gostosos.

Efeitos do alongamento

Redução de tensões musculares;
Relaxamento;
Benefícios para a coordenação, pois os movimentos se tornam mais soltos e fáceis;
Aumento do arco de maleabilidade;
Prevenção de lesões;
Facilita atividades de desgaste, como por exemplo corrida, tênis, natação, ciclismo etc;
Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;
Ativa a circulação;
Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura do corpo;
Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.
Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.

Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentes da idade e do condicionamento físico. É gostoso fazer alongamentos quando se procede de forma correta, respeitando a sua estrutura muscular, sua flexibilidade e seus limites pessoais.

A regularidade e o relaxamento são os fatores mais importantes para o alongamento, que deve ser feito lentamente e sem tensionamento. Nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você esta tentando alongar. Assuma uma posição confortável e sustente-a, relaxando o músculo. Permaneça nesta posição de 10 a 30 segundos. Não segure a respiração, mantenha-se respirando de forma lenta e controlada.

Anime Dragon Ball


Dragon Ball é uma série japonesa de grande sucesso no mundo criada por Akira Toriyamacontendo mangásanimes, jogos devideogame, filmes e produtos relacionados.
O primeiro mangá de Dragon Ball foi publicado na revista Shonen Jump de 1984 a1995. Devido ao sucesso, a Toei Animationproduziu três animes, de 1986 a 1997.
Uma das características que todos estes animes possuem é a busca pelas Esferas do Dragão (Dragon Balls), capazes de realizar qualquer desejo, sendo por isso procuradas e disputadas por pessoas de vários tipos, entre elas aquelas que querem fazer o bem e aquelas que querem alcançar seus objetivos ambiciosos.
A história de Dragon Ball desenvolveu-se gradualmente durante os onze anos de publicação. Durante esses anos, o tom e o estilo das histórias mudou gradualmente para refletir os gostos dos leitores e dos editores da Shonen Jump.
Os primeiros volumes do mangá (volumes 1-11) são fundamentalmente histórias de fantasia com humor, com alguns elementos de ficção científica menores. Elementos de fantasia importantes incluem não só o menino-macaco Son Goku e as próprias esferas, mas também muitos animais falantes, técnicas de artes marciais improváveis e personagens identificadas como deuses e demônios.
Apesar dos elementos fantásticos, o mundo tem tecnologia avançada, que inclui cápsulas que cabem no bolso e que podem guardar coisas como carros, aviões e submarinos, sendo usadas para o transporte portátil desses automóveis, bem como o de qualquer outra coisa. É produzida pela Corporação Cápsula (Capsule Corporation). O enredo é, de uma forma geral, leve, com poucas mortes e uma ênfase na aventura e no humor.
Uma sutil mas significativa mudança de tom deu-se depois do melhor amigo de Son Goku,Kuririn, ter sido morto. Isto começou na SagaPiccolo Daimaoh (volumes 12-16), na qual o mangá muda para um tom mais sério se comparado com o dos volumes anteriores.
Dragon Ball transforma-se completamente num mangá shonen de ação no início da Saga dos Saiyajins (volumes 17-20). A partir da introdução do filho de Son Goku, a história começa a tomar um rumo mais sério e dando maior importância à ficção científica. Muitos dos personagens que anteriormente tinham origens fantásticas são agora reconhecidos como extraterrestres. Viagens no espaço, ameaças espaciais e poderosos ciborguessão agora comuns.
Depois da derrota de Nappa e Vegeta e da conclusão da Saga Saiyajin, os sobreviventes do ataque Saiyajin dirigem-se para o Planeta Namek para tentar ressuscitar os amigos que foram mortos pelos Saiyajins. Assim começa a Saga Freeza (volumes 21-27), que é reconhecida, não só por quão poderosos os personagens se tornam, mas também pelo surgimento da transformação Super Saiyajin.
Saga Cell (volumes 28-35) introduz os Andróides, um misterioso Saiyajin chamadoTrunks, que se revela filho de Bulma e Vegeta, e o enigmático Cell.
Saga Majin Boo (volumes 36-42) é o último marco do mangá, onde aparecem mais dos elementos de fantasia que estavam presentes nos primeiros volumes do mangá. A obra tem um teor cômico mais acentuado.