Com circo, sem stress

Tem quem não se anime a iniciar uma atividade física porque simplesmente não suporta a ideia de ir pra academia e realizar os movimentos repetitivos da musculação, ou uma corrida sem graça na esteira. Para quem cogita a possibilidade de se exercitar, mas não é adepto de atividades convencionais, o circo é uma ótima opção. 

Usando aparelhos como trapézio, lira (modalidade aérea semelhante ao trapézio, mas feita em um aparelho circular parecido com um bambolê, suspenso por um cabo de aço), cama elástica, tecido, malabares, entre outros, as maneiras de realizar os exercícios são diversas.

“O circo é um universo infinito de possibilidades, não tem como cair na rotina, pois todos os dias a pessoa se dedica em melhorar, fazendo exercícios com diferentes níveis de dificuldade. É tudo muito dinâmico e desafiador e buscando conseguir realizar movimentos que numa aula anterior a pessoa não conseguia, ela vai evoluindo e vibra a cada desafio alcançado”, explica Suzie Bianchi, proprietária da Companhia Circo Dança.

Com tanta diversidade, Suzie garante que é possível praticar as técnicas durante anos seguidos sem cair na mesmice, pois sempre haverá algo para aperfeiçoar.

Segundo o professor Danilo Moraes Castorino, em apenas três meses de atividade é possível começar a colher os primeiros frutos da prática. “Uma aula de uma hora de duração queima cerca de 400 calorias. As formas vão mudando apenas utilizando o peso do próprio corpo e é possível ganhar massa e aumentar a força muscular. Além disso, os exercícios trabalham inúmeras aptidões, tais como equilíbrio, concentração, consciência corporal, superação de medos, entre outras”, conta. 

Embora não haja contraindicações de idade ou forma física para realizar a técnica do circo, Suzie alerta que mulheres grávidas, pessoas que sofrem de labirintite, problemas de coluna e no coração, não devem se dedicar à prática por uma questão de segurança.

“Embora tenhamos maneiras de garantir a segurança de quem pratica a modalidade, com colchões posicionados abaixo dos aparelhos elevados, ainda assim é preciso ter consciência que se trata de uma técnica de risco”, diz a professora.