terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Carnaval

Não podemos dizer que o carnaval seja uma dança, mas sim uma festa. Uma festa em que o país inteiro, pessoas de todas as idades e classes sociais se unem numa só alegria para fazer o quê? Dançar. Por isso não podíamos deixar de falar dessa mania brasileira.
O carnaval começou no Brasil na segunda metade do século 18, e veio para substituir uma festa popular meio esquisita trazida pelos portugueses: o entrudo. Os foliões comemoravam jogando água, farinha e ovos uns nos outros. Essa festa foi proibida e então começaram as passeatas nas ruas, organizadas pelas pessoas ricas do Rio de Janeiro.
Em 1877, o carnaval já tinha caído nas graças do povo. Nessa época havia bailes a fantasia, as ruas eram enfeitadas, grupos se divertiam mascarados. Antes de surgirem as escolas de samba cariocas, os blocos saíam fantasiados pelas ruas, dançando e tocando.
Hoje, existem escolas de samba no mundo inteiro - até no Japão! Na Finlândia, há até uma Associação de Escolas de Samba: a grande campeã é a Império do Papagaio, que tem 250 membros e três primeiros lugares no desfile de lá.



 


50 comentários:

  1. Nossa que legal. Algo que começou aqui no Brasil e hoje vários lugares comemora o carnaval também ^^

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  2. Não sabia como o carnaval surgiu. Muito interessante isso!

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  3. Curti essa outra festa aí com ovos, farinha e água kkk até me lembra aniversários xD

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    1. Verdade kkkkk fazemos isso em aniversário kkk mas era costume de carnaval, e parece bem legal comemorar assim ..

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    2. Mas imagina isso hoje em dia, sairia mt caro kkkkk

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  4. Se assim as ruas já sujam imagina com ovo, farinha e água kkkkk

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    1. ahh mas ovo farinha e agua descem de boa pelo bueiros, mas papel, e otras coisas que deixam, nao.. :/

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  5. Os bailes a fantasia deviam ser tops :3

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    1. Adoro fantasia tbm, poderia ter ainda

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    2. Baile a fantasia eu até iria kkkk

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    3. Hoje mostrou na novela da Globo um baile desses antigos

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    4. Pior eu tbm vi, muito legal, queria participar de um deses.. parece que eles se divertiam muito mais antigamente

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    5. É por que antigamente tinha o que tem hoje, mas não era tão bagunçado.. havia respeito

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  6. Não sabia que no japão tinha escola de samba kkk ;)

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    1. imagina kkkkkk seria legal kkk e a musica deles? kkkk

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    2. Pode ser ignorancia minha.. mas eu imaginei japonesas com aquelas roipinhas delas, com o rosto pintado desfilando que nem aqui no Brasil só que em japones e tal kkkkkkk

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    3. kkkkkkkkkkk eu ri kkkkk mas pra falar a verdade, eu de primeira tbm imaginei mais ou menos isso kkkkk

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    4. Fui pesquisar, e não é mt diferente do que pensamos kkkk

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    5. Ahh eu tbm dei uma olhada kkkk e parece bem divertido tbm kkk

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  7. Cara, eu não gosto de carnaval, não do de hoje.. mas o de antigamente parece muito legal

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    1. Pra falar a verdade eu tbm não curto muito o carnaval, mas realmente parece legal o de antigamente

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  8. Ahh tem um texto da Clarice Lispector que conta muito bem sobre o carnaval de antigamente, era bem diferente do de hoje, muito mais divertido

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    1. As pessoas usavam roupas né? kkkkk

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    2. Ja li esse texto, muito legal!! Sim Pedro, usavam kkkkkkk

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    3. Restos de carnaval - Clarice Lispector

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    4. Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartasfeiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.

      No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

      E as máscaras? Eu tinha medo, mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.

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    5. Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma de minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.

      Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.

      Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu apelo mudo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

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    6. Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à idéia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos
      nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho, que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.

      Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.

      Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.

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    7. Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.

      Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos, já lisos, de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

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    8. Tentei mandar em um só, mas o texto é muito grande kkkk

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    9. Que texto lega Gabriela, conta sobre como é no recife, e é legal saber que la ainda é assim

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  9. Verdade, eu tenho uma prima que é de Recife, e ela contando, disse que la não é assim como aqui em São Paulo, la as pessoas saem pelas ruas, assim como conta a Clarice, dançam, pulam, brincam mesmo!

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    1. Eu queria participar do carnaval de la, é o unico que eu tenho vontade de ir realmente

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    2. Mano olha que legal que eu achei
      No período do carnaval brasileiro, acontece, no Reino Unido, o Shroveitide (Shrive que significa confessar ‘pecados’), que é a comemoração do carnaval britânico.

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    3. ahh que lega, eu pensava que carnaval era só aqui no Brasil ..

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    4. Pois é! e é o tipo de arte que engloba outras como a dança, musica... e ainda tem a parte artistica dos carros alegoricos, das fantasias e td mais

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    5. E tbm tem história, no samba enredo e tal...

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    6. A pesar de eu não gostar de assistir, isso é verdade, tem arte no carnaval

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  10. Gosto de carnaval, e tbm tenho vontade de ir para o de Recife, minha tia é de a, e fala isso mesmo, parece muito legal!!

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    1. Verdade Giulia, gosto de fazer máscaras na escola kkkk

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    2. Ahhhhh eu adorava fazer isso na escola tbm.. pena que não fazemos mais :/ kkk

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  11. Acredito que o carnaval seja legal, porém há algumas coisas que não concordo, como as fantasias que as mulheres usam para desfilar.. acredito tbm que o carnaval de antigamente e o de salvador.. recife seja bem mais legal

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  12. Orra, pelo menos alguma coisa do Brasil kkkkk

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  13. Gosto muito principalmente no período da minha infância era tudo de bom

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